Como nuvem, passageira eu me sinto,
Como o tempo, caminhando eu sigo,
Como a flor, percorro as estradas,
Como a fruta, do meu galho sou roubada.
No silêncio ao qual me condeno,
Os olhos cerrados tentam segurar,
As lágrimas que rolam ao vento,
Da tristeza que veio me contemplar,
Com a solidão.