sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Sem interesse.

Como nuvem,  passageira eu me sinto,
Como o tempo, caminhando eu sigo,
Como a flor, percorro as estradas,
Como a fruta,  do meu galho sou roubada.

No silêncio ao qual me condeno,
Os olhos cerrados tentam segurar,
As lágrimas que rolam ao vento, 
Da tristeza que veio me contemplar,
Com a solidão.